Entrevista com Minoru e Victor da Bauru Games

Salve salve pessoal…

Trago para vocês hoje, uma entrevista com uma lenda dos games em Bauru, Minoru e junto de seu filho Victor, fazem parte da história de muitos gamers bauruenses com a loja Bauru Games.


Confesso que toda vez que visito a Bauru Games sinto alegria, felicidade, nostalgia, ansiedade e aquela lembrança de criança na qual eu queria viver dentro da loja por causa de seus inúmeros jogos rs…

Nessa entrevista conversei com Minoru e Victor, pai e filho que são os donos da Bauru Games, loja fundada em 03 de Março de 1993, se não for a loja de games mais antiga de Bauru, é uma das mais antigas, pois naquela época só existiam locadoras na região.

Além do que, com certeza quem teve Playstation 1 na época, conheceu o Minoru e sua infinidade de CDs.

E o Minoru com sua experiência em vendas (ele trabalhava até com peças de tratores), montou a loja com uma inovação, o sistema de trocas.

Foi uma honra conversar com ele (que é sempre muito alegre), inclusive ele me confidenciou que é um grande fã de Bomberman, e ele teve recentemente a oportunidade de jogar novamente o Bomberman 3 do Snes, sendo que ele lembrava do Password que era 6363, e segundo o motivo da lembrança é por causa, que ele empacou na fase, mas disse que ainda irá passar dela rs.


Boa noite Minoru e Victor, e uma honra fazer essa entrevista para o Terminal de Informação, muitos internautas de Bauru com certeza conhecem o trabalho de vocês, principalmente pela qualidade no atendimento aos clientes.

Minoru e Victor

Minoru e Victor

Vocês poderiam contar um pouco da história de como surgiu a Bauru Games?

Minoru: Meu filho queria um videogame, comprei um Top Game na Cidade, igual ele viu na casa do amiguinho.

Pouco tempo depois surgiu o Super Nintendo com Street Fighter e anúncios do Mortal Kombat, fui à uma locadora ver se aceitavam o Top Game como parte do pagamento e a pessoa sugeriu vender através de um anúncio de Jornal. Anunciei e vendeu.

O que motivou vocês a trabalhar com a indústria dos jogos?

A experiência que tinha como vendedor, o produto bem aceito e a técnica desenvolvida. (no caso, a troca de jogos)

Acessórios

Acessórios

Vocês possuíam muitos cartuchos de videogames como Mega Drive, Super Nintendo e Nintendo 64, depois partiram para especialização em consoles Sony, e posteriormente com os da Microsoft. O que incentivou essa mudança na Bauru Games?

Inicialmente Atari e Nintendo 8 Bits, depois ampliamos para a SEGA com o Master System, depois veio o Mega Drive, Snes e acompanhávamos a tendência do mercado, tanto em jogos como em consoles.

Desses cartuchos e videogames antigos, vocês chegaram a guardar algum item em específico? Se sim, por que?

Não guardamos nada, principalmente por falta de espaço físico, depois entraram os jogos em CD, DVD e agora BluRay.

Hoje com o avanço da internet e mídia digital, como vocês enxergam o mercado bauruense? Vocês tem intenção de participar de redes sociais, lojas virtuais ou ate mesmo vender cartões específicos da PSN e da Xbox Live?

É, já estamos nos preparando, tanto para venda em mídia digital oficial, a qual deve ser implantada pelas produtoras num futuro bem próximo, eliminando a mídia física, embalagem e transporte.

Tudo vai depender do desenvolvimento da internet, que é necessária para a implantação desse sistema.

Parte dedicada à Playstation

Parte dedicada à Playstation

Uma curiosidade que sempre tive, que jogo, ou série de jogos, que vocês mais gostaram de jogar? Tem algum motivo em específico?

Jogávamos muito o Bomberman do Snes, além do desafio e agilidade, tinha também o modo cooperativo.

E o videogame favorito?

Hoje é o Playstation 4, por toda facilidade que temos, como a compra de peças para manutenção e plataformas e distribuidoras oficiais de grande porte.

Olha quanto jogo

Olha quanto jogo

Minoru, teve algum momento inesquecível ou emocionante durante toda a vida da Bauru Games em que você se lembra com carinho ate hoje?

Bom, meus bons momentos são receber ainda em nossa loja aqueles meninos que vinham em busca de consoles e jogos.

Agora comparecendo com seus filhos e exibindo-os com muito orgulho e dizendo, “Esse é o Minoru, que tanto falei”.

Sem ser momento inesquecível, qual foi a situação mais engraçada, inusitada ou atípica que vocês já viveram aqui na loja?

Vinicius, um menino que ri muito, de verdade.

Hoje prestes a ser pai, vinha com uma senhorinha para autorizar as trocas (era exigido um adulto responsável).

Ele tinha cerca de 10 anos, quando fez 18 anos, nos confidenciou, que aquela senhorinha, era mãe sim, mas do vizinho que era amigo dele (risos).

Diversas vezes, eu vinha com meus irmãos e meu pai aqui na loja, e hoje eu sei, que essas crianças cresceram e vem aqui, muitos com suas famílias, qual e a sensação de ver essas gerações frequentando sempre a Bauru Games?

Uma satisfação imensa, principalmente por completarmos esse ano de 2018, o 25º ano de Bauru Games.

Parte dedicada à Xbox

Parte dedicada à Xbox

Existe algo hoje que vocês desejam mudar na Bauru Games?

Sim, estamos nos preparando para as mudanças do mercado, e tendências dos Games.

Quais são, suas expectativas para o futuro dos games?

Ainda hoje é um mercado em expansão, e direcionando a jogos e acessórios na direção da realidade virtual, com a expansão dos televisores para 4K, e no Japão em 8K partindo para 16K, quão maior é a capacidade dos computadores, maior a velocidade de expansão dos games e acessórios.

Muito obrigado mesmo pela entrevista, foi uma honra conversar com vocês.

Eu e o Minoru

Eu e o Minoru


Para quem tiver interesse, a Bauru Games fica na Rua Saldanha da Gama nº 3-40 na Vila Souto em Bauru/SP. Os telefones de contato são (14) 3234-1746 e (14) 98146-4344. O horário de funcionamento é de Segunda à Sexta das 13h às 19h, e aos sábados, das 11h às 18h.

Bom pessoal, por hoje é só.
Abraços e até a próxima.

Dan (Daniel Atilio)
Cristão de ramificação protestante. Especialista em Engenharia de Software pela FIB, graduado em Banco de Dados pela FATEC Bauru e técnico em informática pelo CTI da Unesp. Entusiasta de soluções Open Source e blogueiro nas horas vagas. Autor e mantenedor do portal Terminal de Informação.

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