Para que serve o Stateless na configuração do REST

No artigo de hoje, vamos falar sobre para que serve e a importância do Stateless na configuração do appserver.ini do REST.

Imagina o seguinte cenário, na empresa onde você atua, existem 5 licenças disponíveis do tipo I, daquelas que são usadas com integrações de WebService.

Nisso, você tem um serviço em REST rodando que já deixou algumas licenças reservadas.

O que acontece, se você precisar subir um serviço REST secundário, ou até mesmo se precisar subir outro SOAP?

Pode ser que com isso, aconteça o problema “428 Precondition Required”, pois se ele reservou todas as licenças, ele não conseguiu novas. E ai ao abrir o console.log você pode se deparar com a mensagem “FWAlertError com Excedeu número de licenças”.

Ai entra a configuração do Stateless (mais abaixo vou deixar um link do TDN com uma explicação mais aprofundada), sendo que existem dois cenários possíveis. Abaixo um resumo:

1 = Ativo, dessa forma será consumido apenas por requisição

2 = Sem Stateless, dessa forma será consumido e reservado assim que subir o serviço

Então para o cenário descrito acima, se deixássemos o Stateless ativo como 1, ao subir o serviço, ele só iria consumir a licença do tipo I conforme fosse tendo as requisições (seja no Postman ou em outras aplicações).

Abaixo um exemplo onde o Stateless esta habilitado dentro do appserver.ini de um serviço REST:

[HTTPURI]

URL=/rest

PrepareIn=01,0101

Instances=1,10

Stateless=1

CORSEnable=1

AllowOrigin=*

Referências:

Bom pessoal, por hoje é só.

Abraços e até a próxima.

Dan (Daniel Atilio)
Cristão de ramificação protestante. Especialista em Engenharia de Software pela FIB, graduado em Banco de Dados pela FATEC Bauru e técnico em informática pelo CTI da Unesp. Entusiasta de soluções Open Source e blogueiro nas horas vagas. Autor e mantenedor do portal Terminal de Informação.

2 Responses

  1. Súlivan disse:

    Parabéns pelo artigo, muito bom como sempre!

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