Como surgiu a vibração nos celulares (VibraCall)?

Salve salve pessoal…

Você sabia que o VibraCall foi criado pela Motorola, e se não fosse por uma “gambi” de outras empresas, o sistema hoje não estaria no seu celular?

O VibraCall foi criado pela Motorola, lá na década de 1980, para os celulares “tijolões” da empresa, mas como esse sistema funcionava?

Basicamente existia dentro do aparelho um motor elétrico, com um eixo de metal em formato de meia lua em uma das pontas, assim quando o dispositivo precisasse vibrar (como em uma ligação, ou hoje em dia recebendo uma simples mensagem), esse motor girava esse eixo que fazia o aparelho celular vibrar.

Propaganda do VibraCall

Propaganda do VibraCall

A Motorola sabendo que a ideia poderia ser usada por outras empresas, patenteia, e começa a cobrar muito pela utilização do recurso, obrigando as outras montadoras de celular a pagar para a Motorola a utilização de tal recurso.

As empresas se viram encurraladas, afinal, os consumidores queriam celulares que tinham esse recurso, e sem ele, as empresas viam cada vez mais clientes indo para a Motorola.

Eis que as empresas começam a estudar uma brecha na lei sobre a utilização do VibraCall nos chips dos celulares, e acha uma. E se o sistema de vibração não estivesse no celular, mas estivesse na bateria dele?

Imagina os smartphones hoje sem vibração

Imagina os smartphones hoje sem vibração

E assim eles começam a produção da vibração na bateria ao invés do celular, e dessa forma a Motorola vê todas as rivais partindo para isso e voltando a ganhar mercado. Claro que isso tinha o lado ruim, pois com a vibração na bateria, o consumo de energia era maior.

Com o passar do tempo a Motorola vendo que não tinha saída, toma como decisão a liberação da patente, deixando ela bem mais barata para utilização nos celulares, sendo que hoje é um recurso essencial nos smartphones.

Fontes:
super.abril.com.br

Bom pessoal, por hoje é só.
Abraços e até a próxima.

Dan (Daniel Atilio)
Cristão de ramificação protestante. Especialista em Engenharia de Software pela FIB, graduado em Banco de Dados pela FATEC Bauru e técnico em informática pelo CTI da Unesp. Entusiasta de soluções Open Source e blogueiro nas horas vagas. Autor e mantenedor do portal Terminal de Informação.

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